26 de julho de 2010

O que é e o que não é Coaching?



Coaching é uma metodologia, uma ferramenta específica e se diferencia e muito de outros processos como: Mentoring, Aconselhamento, Terapia, Treinamento, Consultoria e Ensino. Coaching é um processo orientado ao futuro, ao alcançe de metas e objetivos específicos com uma abordagem pragmática orietanda para resultados.

MENTORING
Mentoring é quando um colega sênior, considerado mais entendido e possuidor de mais sagacidade e conhecimento de mundo, dá conselhos e atua como modelo. O mentoring envolve discussões amplas, que podem não se limitar apenas ao contexto de trabalho. O mentor é um patrocinador, com grande experiência profissional no campo de trabalho de seu cliente que transmite sua experiência ao cliente. Tanto o mentoring quanto o coaching relacionam-se principalmente com a realizações no presente e no futuro.

COUNSELING (ACONSELHAMENTO)
No Counseling, trabalha-se com clientes que se sentem constrangidos ou insatisfeitos com sua vida. Eles buscam orientação e conselhos. O counselor (conselheiro) trabalha para sanar o problema de um cliente.

TERAPIA
A terapia trabalha com o cliente que busca alívio de sintomas psicológicos ou físicos. O cliente quer uma cura emocional e o alívio do sofrimento mental. A terapia lida com a saúde mental do cliente. O coaching lida com o crescimento mental do cliente. A razão para o cliente buscar terapia ou aconselhamento (counseling) normalmente é livrar-se de algum sofrimento ou desconforto, mais que avançar rumo a metas desejadas. O coaching não é corretivo, mas gerativo. Tanto a terapia quanto o aconselhamento (counseling) têm mais possibilidades de envolver o discernimento e trabalhar com as experiências passadas do que o coaching.

TREINAMENTO
O treinamento é o processo de adquirir habilidades ou conhecimentos por meio de estudo, experiência ou ensino. O treinador, por definição, é o especialista e o treinamento provavelmente se enfocará em habilidades específicas para resultados imediatos. Além disso, o treinamento possivelmente funciona na base de “um para muitos”, mais que “um para um”.

CONSULTORIA
O consultor fornece conhecimento especializado e soluciona problemas do negócio, ou desenvolve um negócio de maneira global. O consultor lida com a organização como um todo ou com partes dela, e não com indivíduos dentro dela. Os consultores só afetam os indivíduos de maneira indireta.

ENSINO
O ensino transmite conhecimento do professor ao aluno. O professor sabe algo que o aluno não sabe. O coaching é exatamente o contrário. O cliente é o especialista e é o cliente quem tem as respostas, e não o coach.

José Roberto Marques - Master Coach Trainer

Diretor Presidente

O que é Coaching?



Coaching é um processo que utiliza técnicas, ferramentas e recursos de diversas ciências. Algumas pessoas dizem que Coaching é ciência, mas na realidade é um cocktail, um mix de recursos e técnicas que funcionam em ciências do comportamento (psicologia, sociologia, neurociências) e de ferramentas da administração de empresas, esportes, gestão de recursos humanos, planejamento estratégico e outros. É um processo que produz mudanças positivas e duradouras. Conduzido de maneira confidencial, individualmente ou em grupo, o Coaching é uma oportunidade de visualização clara dos pontos individuais, de aumento da autoconfiança, de quebrar barreiras de limitação, para que as pessoas possam conhecer e atingir seu potencial máximo e alcançar suas metas.

Coaching é uma metodologia que busca atender as seguintes necessidades: atingir metas, solucionar problemas e desenvolver novas habilidades. O Coaching é um processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências comportamentais, psicológicas e emocionais direcionado à conquista de objetivos e obtenção de resultados planejados que, para ser compreendido, pode ser comparado à aliança de sucesso entre um técnico desportivo (coach) e seus atletas (coachees). O técnico não atua no jogo diretamente mas oferece, como um padrinho, sua experiência que concorre para o desenvolvimento e desempenho do atleta. Da mesma forma o coach contribui para o aprendizado e amadurecimento emocional, tomada de decisão, planejamento de ação, definição de tarefas e de estratégias de remoção de obstáculos. Ocasionalmente confundido com terapia, o Coaching vai bem além desta na medida em que dá ao cliente a autonomia e o mérito pelos resultados obtidos, objetivando o acúmulo de experiências auto-motivadoras e a conquista da independência o mais cedo possível.

"De maneira sintética e objetiva, Coaching pode ser caracterizado como o processo conduzido por um profissional Coach, visando identificar o estado atual de seu Coachee(cliene) e caminhar junto com ele até um estado desejado" José Roberto Marques – Diretor Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching
Definições de Coaching segundo a Global Coaching Community:
“Coaching é a parceria entre coach (profissional) e cliente (coachee) onde acontece um processo estimulante e criativo que inspira e maximiza o potencial pessoal e profissional do cliente.”

“Coaching é um processo sistematizado onde um coach acompanha e estimula seu cliente no desenvolvimento de sua performance e alcance de suas metas.”

“Coaching é uma metodologia de desenvolvimento humano onde se cria um contexto transformacional para o alcance de um estado desejado.”

José Roberto Marques - Master Coach Trainer

Diretor Presidente

6 de julho de 2010

Partículas que formam a matéria :tudo é e não é


As partículas que formam a matéria são, ao mesmo tempo, ondas. E não são. E são. Ah, você vai entender...

por Texto Salvador Nogueira

O mundo que vemos parece até fácil de entender. Se eu atiro uma pedra num lago, consigo determinar a velocidade com que ela partiu, a trajetória que ela faz, seu ponto de impacto e o fato de que produzirá ondas concêntricas na água. Todos os dados estão à minha disposição e eu sei exatamente como os objetos se comportam, sem qualquer ambigüidade.

Como então adivinhar que, ao adentrarmos o misterioso universo quântico, reino das menores partículas conhecidas, como os elétrons e os fótons (os componentes da luz) tudo será tão radicalmente diferente? Foi um longo caminho, que fritou vários dos melhores cérebros que a humanidade já produziu, entre eles o de Albert Einstein. Antes do físico alemão, a luz era vista apenas como uma onda – tanto que os cientistas estavam atrás do meio de propagação dessa onda, o hipotético éter luminífero, que no final se mostrou totalmente desnecessário. Suas propriedades eram descritas com precisão pelas equações do eletromagnetismo, do escocês James Maxwell. Mas havia uma coisa que ninguém entendia: por que um certo tipo de luz jogado sobre uma placa metálica parecia gerar eletricidade? Interpretando os raios luminosos como ondas, era impossível explicar isso. Portanto, em 1905, Einstein contrariou a todos e sugeriu que a luz poderia ser feita de partículas, seguindo as mesmas regras quânticas básicas estabelecidas por Max Planck em 1900. Como partículas, se tivessem a energia certa, elas poderiam “chutar” (excitar) os elétrons da placa e produzir corrente elétrica, como bolas de sinuca batendo umas nas outras. A explicação de Einstein era tão boa que lhe deu o Nobel.

Mas o que fazer das igualmente boas explicações de Maxwell para o comportamento da luz? Deveríamos descartar os raios luminosos como ondas? Nada disso. A descoberta mais profunda acerca de tudo isso é que a luz é onda e partícula. Ao mesmo tempo. A forma como a percebemos depende fundamentalmente do experimento que realizamos com ela. A observação parece determinar o comportamento do objeto. E as coisas estavam prestes a ficar ainda mais complicadas no mundo quântico. Inspirado pelo trabalho de Einstein, o francês Louis de Broglie propôs, em 1922, que não só a luz mas todas as partículas – fossem elas prótons, elétrons ou nêutrons – podiam ter esse duplo comportamento de onda e partícula.

Depois de heisenberg

Mas o bicho pegou mesmo quando o alemão Werner Heisenberg, entre 1925 e 1927, demoliu o último resto de ordem na mecânica quântica. Ele concluiu que as partículas sempre se comportavam de forma “rebelde”, e que era impossível prever qualquer característica exata de seu comportamento – a observação alterava o resultado, e pouco se podia dizer da partícula em seu estado anterior à medição.

Para terminar, entrava em cena o Princípio da Incerteza, pelo qual era impossível saber com exatidão duas propriedades de uma mesma partícula ao mesmo tempo. Se você medisse a velocidade, perdia a posição, e vice-versa. Ou seja, o Universo parece fazer questão de esconder algumas cartas na manga, não importa o quanto você queira desvendá-lo.

Deus e os dados

Esses contra-sensos do mundo do muito pequeno incomodaram muita gente, habituada às regras clássicas. Revoltado, Albert Einstein escreveu: “Deus não joga dados”. Mas, aparentemente, pelo menos no nível quântico, Ele joga, sim.

Curvas de enlouquecer

Um experimento singelo ajuda a entender a vida dupla das partículas fundamentais

1. No mundo das coisas macroscóspicas, tudo é simples: se você atira por duas fendas, marcas iguais surgem na parede.

2. No caso de uma onda de água, o padrão visto tem cristas e vales, de forma alternada.

3. Elétrons são partículas microscópicas, ou seja, lembrariam balas. Mas, neste caso, as marcas lembram mais ondas.

4. Agora o mais maluco: se uma das fendas se fecha, eles voltam a agir feito balas!